domingo, 10 de abril de 2011

  Com o tempo ela aprendeu que a saudade era simplesmente saudade. Uma miscelânea doque houve de bom e mau. Quando a saudade apertava olhava-se no espelho: ali estava tudo o que havia dito e escutado, as lágrimas e os sorrisos, os amigos e até os desafetos.
  Demarcou, então, o limite entre a saudade e a distância: se numa fração de tempo sentisse a angúsia do não viver mais no passado, bastava olhar para si mesma. Ali estava vivo e sempre estará, TUDO.
  Em seguida, erguia a cabeça e se jogava. O universo é imenso demais para se prender ao que já se conhece. São as famosas "lembranças de um futuro".

Rhayssa Belloti

domingo, 3 de abril de 2011

As Palavras e as coisas - Michel Foucalt

" Uma coisa em todo caso é certa, o homem não é o mais antigo problema, nem o mais constante que tenha sido colocado ao saber humano. O homem é uma invenção e a arqueologia de nosso pensamento mostra o quanto é recente. E, quão próximo talvez seja o seu fim."
                                                                    

Sobre Michel Foucalt:


Michel Foucault (1926-1984) foi um dos pensadores mais influentes do século XX. Também foi o único a vestir uma jaqueta de couro em público sem que ninguém pensasse “é a crise dos 50”. O debate sobre qual feito é mais digno de louvor continua.
Seja como for, Foucault foi um autor prolífico, conhecido por obras como As palavras e as coisas (1966), Arqueologia do saber (1969), Vigiar e punir (1975) e A história da sexualidade (1976-1984). É um pensador difícil, profundamente interessado nos aspectos microfísicos e locais do poder e avesso à tentação de apresentar o Estado moderno como uma força unidirecional, unilateral e meramente repressora.

Biografia completa: Foucault